Chamam-me José
E aquele João
Comemos do mesmo prato
Dormimos no mesmo chão.
Nunca houve briga
Entre mim e João.
João gosta de gente
E eu de solidão.
Se no mundo há alguém
Que leva no coração
Todo o amor da vida
Tem alcunha de João.
Se no mundo há alguém
Que teima e é turrão
A José alcovitaram
Lhe imputando esse senão.
Nossa história é marcada
Causo, conto e solidão
Êta amigos valoroso
Esse cabra chamado João.
Luta e vida companheira
Os segredos do coração
Não sei se é sina de José
Ou se é sina de João.
José, João, Severina, Maria
Tantos nomes, nesse chão
De perto quanta gente
Tanto José e tanto João.
Não há vida sem José
Nem alegria sem João
Há em um, e no outro
A felicidade como missão.
Vive João, em mim José
Vive José, nele João
Confluências eternas
Anatômica prontidão.
(Produção compartilhada)
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